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Ofensiva israelense em Gaza: ataques aéreos e terrestres intensificam a crise humanitária

A ofensiva israelense em Gaza não para! Na madrugada deste domingo (24), aviões e tanques israelenses atacaram os arredores leste e norte da Cidade de Gaza, destruindo prédios e casas, segundo relatos de moradores apavorados. Explosões constantes foram ouvidas em Zeitoun e Shejaia, enquanto tanques bombardeavam casas e ruas em Sabra. Em Jabalia, ao norte, prédios foram reduzidos a escombros. A situação tá tensa, gente!

As Forças de Defesa de Israel (FDI) justificaram a ação, dizendo que retornaram ao combate em Jabalia para desmantelar túneis usados por grupos terroristas e reforçar o controle da região. Um porta-voz militar declarou que a operação “permite a expansão do combate para outras áreas e impede o retorno de terroristas do Hamas”. Isso me parece uma justificativa bem conveniente, sabe?

Enquanto isso, a ofensiva terrestre israelense avança rumo à Cidade de Gaza, a capital do território palestino, em meio a denúncias alarmantes de fome generalizada. Organizações humanitárias estão em pânico, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chamou as informações de “mentira descarada”. Olha só a cara de pau!

Israel aprovou um plano este mês para assumir o controle total da Cidade de Gaza, considerada o último reduto do Hamas. A implementação completa está prevista para as próximas semanas, dando uma brecha para que o Egito e o Catar tentem mediar um cessar-fogo. Mas a primeira fase do plano já começou na semana passada, e a situação tá bem feia.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, prometeu continuar a ofensiva, afirmando que a Cidade de Gaza será arrasada se o Hamas não aceitar as condições de Israel e libertar todos os reféns. Uma ameaça pesada, né? O Hamas, por sua vez, respondeu em comunicado que o plano israelense demonstra a falta de seriedade do governo em relação a um cessar-fogo. Segundo o grupo, um acordo de cessar-fogo é a única forma de garantir a libertação dos reféns, responsabilizando Netanyahu pelas vidas dos israelenses mantidos em Gaza.

A proposta em negociação prevê um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 10 reféns vivos e 18 corpos em Gaza. Em troca, Israel libertaria cerca de 200 prisioneiros palestinos de longa data. Após esse cessar-fogo temporário, Hamas e Israel iniciariam negociações para um acordo permanente, incluindo a libertação dos reféns restantes.

Na quinta-feira, Netanyahu declarou que Israel retomaria imediatamente as negociações para a libertação dos 50 reféns – dos quais Israel acredita que cerca de 20 ainda estejam vivos – e o fim da guerra de quase dois anos, mas em termos aceitáveis para Israel. Ou seja, nas condições deles, né?

A situação humanitária é catastrófica. Metade dos dois milhões de habitantes de Gaza vive na Cidade de Gaza, e milhares já fugiram, carregando seus poucos pertences em veículos improvisados. “Parei de contar quantas vezes precisei tirar minha esposa e minhas três filhas de casa”, desabafou Mohammad, de 40 anos, em uma mensagem. “Nenhum lugar é seguro, mas não posso arriscar. Se eles começarem a invasão, vão usar fogo pesado.” Coisa horrível!

Outros, porém, se recusam a deixar suas casas, mesmo diante do perigo. “Não vamos embora, que nos bombardeiem aqui mesmo”, disse Aya, de 31 anos, mãe de oito filhos, sem recursos para fugir. “Estamos com fome, com medo e sem dinheiro.”

Na sexta-feira, um grupo global de monitoramento da fome declarou oficialmente a existência de fome em Gaza e regiões vizinhas, uma situação que tende a piorar. Israel rejeitou a avaliação, alegando que ela ignora as medidas tomadas desde o fim de julho para aumentar a ajuda humanitária. Mas será que essas medidas são suficientes?

O Ministério da Saúde de Gaza informou neste domingo mais oito mortes por desnutrição e fome, elevando o total para 289, incluindo 115 crianças desde o início da guerra. Israel contesta esses números.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, com a invasão de terroristas do Hamas no sul de Israel, resultando em cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e 251 reféns. A ofensiva militar israelense já causou a morte de pelo menos 62.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, deixando o território em ruínas e deslocando quase toda a população. Uma tragédia imensa!

Fonte da Matéria: g1.globo.com