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Henrique & Diego: Sucesso musical e polêmica familiar após investigação da PF contra esposa de um dos cantores

A dupla sertaneja Henrique & Diego, dona de hits como “Suíte 14” (mais de 146 milhões de plays no Spotify), “Raspão” (191 milhões) e “Esqueci Você” (8 milhões), viu seu nome nos trending topics do Google essa semana. Motivo? A esposa de Diego, Jaqueline Maria Afonso Amaral, foi apontada como suspeita de lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul. A investigação da Polícia Federal estima um valor de aproximadamente R$ 3 milhões movimentados em quatro anos.

Imagina só, a repercussão foi enorme! Henrique, com seus 41 anos, e Diego, 39, construíram uma carreira sólida desde meados de 2001. Segundo o ge, a trajetória de Henrique foi influenciada pelo avô, maestro da Polícia Militar, e pela avó, presidente de escola de samba – ele até puxou samba-enredo na infância! Já Diego, apaixonado por violão desde criancinha, trilhou seu caminho como produtor musical antes da dupla.

Os dois começaram tocando em barzinhos, com músicas autorais e covers, na região onde moravam. Depois, rumaram para Campo Grande (MS), lançando os álbuns “Top do Verão” (2010) e “Henrique & Diego” (2012). Esse último, olha só que coincidência, marcou um momento inesquecível: Neymar, com a camisa 11 do Santos, comemorou um gol contra o Guarani com a “dança do Toiss”, inspirada na música “É Tudo Toiss” da dupla. Isso, segundo eles mesmos em entrevistas ao ge, deu um superboost na agenda de shows!

Hoje, a dupla coleciona 4 milhões de ouvintes mensais, mais de 2 mil shows em 1,5 mil cidades pelo Brasil e até no exterior, 5 DVDs gravados e parcerias com grandes nomes da música, como Simone e Simaria, Gusttavo Lima, Matheus e Kauan, entre outros.

Acontece que, na madrugada de sábado (23), durante um show de Bruno & Marrone onde Diego fez uma participação, a imprensa tentou abordar o cantor sobre a operação da PF. A resposta? Curta e seca: “Hoje era só a questão de trabalho, mesmo, nada de vida pessoal”. A assessoria encerrou a entrevista na sequência.

Mas, afinal, o que rolou com Jaqueline? A Operação Fruto Envenenado da FICCO/MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul) aponta que ela lavava dinheiro para o PCC usando contas de parentes e amigos. As investigações mostram que, antes de se casar com Diego, Jaqueline viveu 20 anos com “Carambola”, um dos líderes do PCC, considerado braço direito de Marcola (Marco Willians Herbas Camacho). Ela teria recebido quase R$ 3 milhões entre 2018 e 2022 para manter um estilo de vida luxuoso e operar a lavagem de dinheiro da facção.

A PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em Campo Grande, inclusive em uma casa na Vila Nhanhá e em um condomínio na saída para Três Lagoas, onde apreendeu um carro de luxo e outro registrado em nome da mãe de Jaqueline. A Justiça bloqueou mais de R$ 2,7 milhões.

A defesa de Jaqueline nega qualquer envolvimento com crimes, alegando surpresa com a operação e prometendo esclarecimentos após o acesso ao processo. Em nota, afirma que ela mantém atividades empresariais lícitas e regulares, entregando seu celular com a senha para colaborar com as investigações. A gente espera que tudo se esclareça logo!

Fonte da Matéria: g1.globo.com