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Toyota investe R$ 11,5 bilhões no Brasil: novas fábricas, carros elétricos e desmanche

A chegada das chinesas mexeu com o mercado, né? E a Toyota, olha só, respondeu com um investimento pesado: R$ 11,5 bilhões até 2030! Isso faz parte de uma onda de investimentos no Brasil, que já ultrapassa R$ 180 bilhões, envolvendo gigantes como Stellantis, Volkswagen e Chevrolet. A ideia principal? Expandir a presença por aqui.

A Toyota vai inaugurar sua segunda fábrica em Sorocaba (SP), um mega empreendimento de 400 mil m², sendo 160 mil m² de área construída – dá pra comparar com 40 campos de futebol, imagina! A obra tá a todo vapor, com 1.100 operários trabalhando. A previsão de abertura? Segundo semestre de 2026. Essa nova fábrica vai substituir a unidade de Indaiatuba, que tá em processo de desativação.

A produção vai crescer bastante! A capacidade anual vai pular para 268 mil veículos, um aumento de 20% na produção total da marca no Brasil. Serão duas linhas de montagem em Sorocaba: a primeira, já em operação, vai produzir 168 mil unidades em 2026, e a segunda, que tá em construção, vai entregar 100 mil veículos no mesmo ano. A meta é ousada: dependendo da demanda, a fábrica 2 pode chegar a 200 mil unidades, resultando em uma capacidade total de 368 mil veículos! Incrível, né?

Sorocaba 1, que começou produzindo o Etios em 2012, agora vai fabricar o Yaris Cross, que chega às lojas em novembro. Já Sorocaba 2 vai produzir dois modelos híbridos: o Corolla e outro carro que ainda é segredo. Modelos como Hilux, SW4 e a van Hiace (que chega para competir com a Mercedes-Benz Sprinter no fim do mês) continuam sendo fabricados na Argentina, com capacidade para 180 mil veículos por ano.

Essa expansão, segundo Rafael Chang, CEO da Toyota para América Latina e Caribe, e Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil, dá ao Brasil um papel ainda mais importante na operação regional da marca. A Toyota responde por 12% dos emplacamentos na América Latina, superando sua participação de 7,81% no mercado brasileiro (dados Fenabrave). Ainda assim, isso representa apenas cerca de 5% dos 10 milhões de veículos vendidos anualmente pela Toyota globalmente. Tem muito espaço para crescer ainda!

A modernização das fábricas, com novas tecnologias em soldagem, pintura, funilaria, prensagem e acabamento, vai permitir que cerca de 70% dos carros vendidos no Brasil sejam produzidos aqui mesmo. E tem mais: a Toyota quer eletrificar o mercado brasileiro! A meta é trazer os primeiros carros 100% elétricos em 2026. Até mesmo a Hilux vai receber a tecnologia híbrida! A eletrificação tá em alta, e a Toyota tá apostando forte nisso.

Falando em Yaris Cross, esse SUV compacto híbrido flex chega para brigar com pesos pesados como Honda HR-V, Hyundai Creta, Jeep Renegade e Volkswagen T-Cross, além do aguardado Honda WR-V. Será o primeiro SUV de entrada com propulsão híbrida flex plena. A versão híbrida flex deve ser a top de linha, com motor 1.5 flex aspirado (110 cv e 14,9 kgfm com etanol), se manter a configuração dos hatch e sedã atuais, e câmbio automático CVT.

Mas as novidades não param por aí! A Toyota também planeja um desmanche próprio, um projeto ambicioso que faz parte do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação). A ideia é fechar o ciclo de vida do veículo, do “berço ao túmulo”, incluindo produção, uso e descarte, com foco na sustentabilidade. Ainda em fase inicial, esse projeto prevê o reaproveitamento de peças para venda ao consumidor final, com preços mais acessíveis. A inspiração? A Stellantis, que inaugurou recentemente um desmanche com peças a menos de 50% do preço das novas.

A Toyota já identificou três perfis de clientes: donos de carros com até cinco anos (menos sensíveis ao preço), donos de carros com 5 a 10 anos (mais preocupados com custos), e usuários de veículos comerciais (buscando o menor preço). Para esses últimos, uma peça recondicionada, barata e funcional, faz toda a diferença, especialmente em veículos de trabalho, como picapes em fazendas ou carros de aplicativo. Faz todo sentido, né? Afinal, ninguém quer gastar R$ 3 mil para consertar um carro que vale R$ 10 mil.

Fonte da Matéria: g1.globo.com