O mercado imobiliário de luxo tá de olho numa nova tendência, gente: bunkers subterrâneos, tipo resorts de altíssimo padrão, feitos pra proteger bilionários de, sabe?, um possível apocalipse. A gente tá falando de guerras, mudanças climáticas… um verdadeiro “fim do mundo”, né? Mas, olha só, diferente daqueles abrigos subterrâneos básicos, focados só na sobrevivência, esses aqui são outros quinhentos!
Imagine só: spas, gastronomia de primeira, e até projeções panorâmicas pra simular paisagens externas. Tipo, sobreviver ao fim do mundo virou um programa de luxo, né? Incêvel!
Há alguns anos, o Mark Zuckerberg, da Meta, já tinha dado o que falar com os planos dele de construir um megacomplexo no Havaí, todo preparado pra emergências. E o Jeff Bezos, da Amazon, também tá investindo em algo parecido. Me parece que essa galera tá bem preocupada, viu?
O mercado tá bombando! A Safe, uma empresa americana, anunciou planos de construir mais de mil “santuários globais”, ou seja, bunkers subterrâneos em várias cidades pelo mundo. Em entrevista à BBC News Brasil, a Naomi Corbi, diretora de Operações e Prevenção Médica da Safe, contou que o projeto, chamado Aerie (que significa “ninho de águia” em inglês), funciona como um clube super exclusivo.
“A entrada só é por convite, e é altamente seletivo. Não posso dar muitos detalhes, mas não é pra qualquer um”, disse ela.
Os preços? Dependem do tamanho do bunker. Um de 185 metros quadrados sai por cerca de 2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 10,8 milhões). Mas, pra quem quer mais espaço, pode chegar a 20 milhões de dólares (R$ 108 milhões), nossa!
Segundo Corbi, todas as instalações oferecem água, comida, abrigo e atendimento médico ilimitado. E o melhor: “Elas não dependem de energia elétrica, o que as torna à prova de pulsos eletromagnéticos”, ressaltou ela.
Segurança? Máxima! Os bunkers foram projetados pra aguentar longos períodos de isolamento. E, acredite, até pensaram em estratégias pra conflitos entre a equipe de serviço. Tem até uma “prisão interna”!
“Sempre existe a possibilidade de comportamentos inesperados ou inaceitáveis. Temos diversas medidas de contingência. A mais direta é uma prisão em cada instalação”, explicou Corbi. Segundo ela, a prisão seria “como qualquer centro de detenção de alto padrão”, uma suíte pra manter alguém isolado, mas com comunicação possível. A decisão de quem seria detido ficaria a cargo do cliente.
Os bunkers Aerie são classificados como SCIFs (Sensitive Compartments Information Facility), com medidas de segurança altíssimas, protegidos contra vigilância eletrônica, tipo a sala de crise da Casa Branca.
Corbi acredita que a demanda por esses abrigos de luxo só tende a crescer, dada a situação geopolítica atual. “A humanidade está em um caminho perigoso, a ser digitalmente aprisionada e completamente controlada, sem solução à vista”, afirmou ela. “O Aerie é soberano, onde a privacidade reina, o acesso é ilimitado e a discrição é absoluta.”
Quando perguntada sobre clientes brasileiros, Corbi desconversou, mas disse que a Safe “está ansiosa para atender a essa região do mundo”. “O Brasil não está alheio às profundas preocupações com a segurança”, completou.
Fonte da Matéria: g1.globo.com