A Colômbia amanheceu de luto nesta segunda-feira (11). Miguel Uribe Turbay, senador e pré-candidato à presidência, faleceu após mais de dois meses de luta pela vida, desde que foi vítima de um atentado em Bogotá. A confirmação veio da própria esposa, Maria Claudia Tarazona, e do hospital Fundação Santa Fé, onde ele estava internado. Que tristeza, né?
Uribe, aos 39 anos, era uma figura política de peso, senador da oposição e um dos favoritos na corrida eleitoral de 2026. Imagina só a comoção! Além de sua trajetória brilhante, ele carregava uma história familiar marcante: neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala e filho da jornalista Diana Turbay, sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín em 1991 – um caso que ficou imortalizado no livro “Notícias de um Sequestro”, de Gabriel García Márquez. Ele deixa, também, um filho.
Na noite de 7 de junho, durante um comício na capital, a vida de Uribe mudou para sempre. Ele foi atingido por três tiros: dois na cabeça e um na perna. O ataque, ocorrido em meio ao acirramento da campanha eleitoral, fez ecoar o fantasma da violência política dos anos 90 na Colômbia, época em que três candidatos presidenciais foram assassinados.
Após o atentado, Uribe passou por diversas cirurgias e chegou a ser estabilizado. No entanto, um boletim médico divulgado no sábado (9) trouxe a notícia de uma hemorragia no sistema nervoso central, que o levou a uma cirurgia de emergência e à necessidade de sedação. Infelizmente, a batalha terminou às 1h56 da madrugada de segunda-feira (horário local de Bogotá), ou seja, 23h56 de domingo em Brasília. O hospital confirmou que os médicos fizeram tudo o que estava ao alcance deles, mas o desfecho foi trágico.
A notícia causou comoção internacional. Álvaro Uribe Vélez, ex-presidente e líder do partido Centro Democrático (ao qual Miguel era filiado), lamentou profundamente a morte do senador em sua conta no X (antigo Twitter), afirmando: “O mal destrói tudo, mataram a esperança. Que a luta de Miguel seja uma luz que ilumine o caminho correto da Colômbia”. É importante destacar que, apesar da semelhança nos sobrenomes, não havia parentesco entre os dois políticos.
Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, também se manifestou, exigindo justiça e expressando a solidariedade dos EUA com a família e o povo colombiano.
A investigação do atentado segue em andamento. Seis pessoas já foram presas, mas a busca por justiça continua. O caso, sem dúvida, marcará a história política colombiana.
**Trajetória:**
Miguel Uribe Turbay, o parlamentar mais votado nas eleições de 2022, construiu uma carreira política sólida e promissora. Sua história pessoal, marcada pela violência do narcotráfico, o tornou uma figura inspiradora para muitos.
**Ataque:**
O atentado, ocorrido em um evento de campanha no bairro Fontinbón, em Bogotá, foi brutal. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade da situação, com Uribe ensanguentado e sendo socorrido por apoiadores. Além dele, outras duas pessoas ficaram feridas. Um adolescente de 15 anos foi apreendido com uma arma de fogo no local. O governo colombiano, liderado pelo presidente Gustavo Petro, condenou veementemente o ato e prometeu apuração rigorosa. Tanto o Itamaraty quanto o partido Centro Democrático emitiram notas de repúdio ao ato de violência.
O ataque a Uribe se insere em um contexto preocupante de aumento da violência política na Colômbia, relembrando os trágicos eventos dos anos 90, quando três candidatos presidenciais foram vítimas de assassinatos. A memória desses eventos, infelizmente, voltou à tona com a morte de Miguel Uribe.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
