Imagina só: você tá viajando pra Coreia do Sul, tudo planejado, e de repente… o Google Maps te abandona! Pois é, essa é a realidade pra muitos turistas. Acontece que, na Coreia do Sul, o aplicativo tá longe de ser o “salvador” que a gente conhece. Não dá pra traçar rotas de carro, bicicleta ou a pé! Olha só que absurdo!
O Google Maps por lá, na real, é uma versão capada. Recursos essenciais, como informações de trânsito em tempo real e limites de velocidade – coisas que a gente usa aqui no Brasil sem problemas – simplesmente não funcionam. E o Apple Maps? Também tá na mesma situação. Chato, né?
Acontece que a Coreia do Sul impõe restrições severas ao envio de dados cartográficos detalhados para o exterior. A justificativa? Segurança nacional. Eles temem que informações sensíveis, como a localização de bases militares, caiam em mãos erradas. Entendo a preocupação, mas… que complicação para os turistas!
Por conta disso, os sul-coreanos acabam recorrendo a apps locais, como o Naver e o Kakao. Esses aplicativos, aliás, são bem completos, oferecendo serviços de busca, e-mail, mensagens, música… uma verdadeira “tudo em um”.
O Google, claro, já tá de cabelo em pé com essa situação. Há anos eles tentam a autorização para enviar dados do mapa sul-coreano para seus servidores internacionais. Afinal, turistas estrangeiros enfrentam muitos inconvenientes. Na última sexta-feira, dia 8, o Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes da Coreia do Sul deu mais uma notícia ruim: a decisão sobre o pedido do Google foi adiada para outubro!
Segundo o ministério, o prazo foi estendido para que o Google apresente medidas que mitiguem as preocupações com a segurança nacional. Isso não é novidade. O pedido já havia sido adiado em maio e negado em outras tentativas, em 2007 e 2016. Uma saga, né?
Após o adiamento, o Google rebateu as alegações de risco à segurança, dizendo que solicitou acesso a uma versão do mapa sem informações confidenciais. A empresa, inclusive, afirma que já licencia mapas de um servidor sul-coreano, mas só consegue exibir informações básicas, como pontos turísticos e empresas. Rotas? Nem pensar! Essa informação foi divulgada pelo jornal britânico The Guardian.
Os Estados Unidos, sede do Google e da Apple, veem a situação com maus olhos. Eles argumentam que essa limitação impede que empresas americanas compitam em igualdade de condições na Coreia do Sul, classificando-a como uma barreira não-tarifária. A pressão sobre o governo sul-coreano continua. Vamos ver no que vai dar!
Fonte da Matéria: g1.globo.com