Olha só que notícia bombástica! O gabinete de segurança israelense deu o aval, nesta sexta-feira (8), ao plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a ocupação da Cidade de Gaza. A informação veio em um comunicado oficial, que, acredite, menciona o fornecimento de ajuda humanitária como parte da operação militar. Isso mesmo, ajuda humanitária durante uma ocupação… Tá complicado, né?
Segundo o comunicado, a decisão foi tomada porque a maioria dos ministros achou que o plano alternativo não seria eficaz para derrotar o Hamas e, principalmente, para garantir a libertação dos reféns. Na real, eles apostaram todas as fichas nesse plano, mesmo com as críticas.
O gabinete também aprovou cinco princípios para o fim da guerra. São eles: desarmamento total do Hamas; o retorno de todos os reféns, vivos ou mortos; desmilitarização completa da Faixa de Gaza; controle de segurança israelense sobre toda a região; e, finalmente, a criação de um governo civil alternativo, que não seja nem do Hamas, nem da Autoridade Palestina. Ufa! São muitos pontos, e cada um deles representa um desafio enorme.
Mas calma! Na quinta-feira (7), Netanyahu havia declarado que Israel não tinha a intenção de anexar Gaza. “Não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança”, disse ele a jornalistas em Tel Aviv. Entendeu? Opa, mas então o que significa essa ocupação? Aí já é uma pergunta pra um especialista em geopolítica responder… A situação tá tensa, muito tensa mesmo.
Fonte da Matéria: g1.globo.com