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Expansão da Guerra em Gaza: Plano de Ocupação Total Gera Criticas Severas

A decisão do governo israelense de Benjamin Netanyahu de assumir o controle total da Faixa de Gaza tá gerando uma onda de críticas, tanto dentro quanto fora de Israel. A informação, confirmada pelo próprio primeiro-ministro na quinta-feira (7) e aprovada pelo gabinete na mesma data, causou um verdadeiro terremoto. Olha só: o plano prevê a ocupação da Cidade de Gaza, região central do território palestino que abriga cerca de um milhão de pessoas.

Isso mesmo! O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel anunciou a aprovação do plano, que, segundo eles, vai incluir ajuda humanitária. Mas, na real, a preocupação com um novo e gigantesco deslocamento de palestinos é enorme. A gente tá falando de uma operação de grande porte, viu?

Netanyahu, em declaração na quinta-feira, confirmou a intenção de ocupar toda a Faixa de Gaza ao final do conflito. Ele garantiu, porém, que não há planos de anexação do território. A ideia dele é criar um órgão temporário para governar Gaza após a guerra, além de estabelecer um “perímetro de segurança” ao redor da região.

Segundo a imprensa israelense, a ofensiva, que deve durar entre quatro e cinco meses, vai focar em conquistar novas áreas da Cidade de Gaza. A estratégia inclui ordens de evacuação para a população local, seguidas de operações militares com tanques, com o objetivo de atingir o Hamas, inclusive em campos de refugiados. Imagina só o caos!

Essa expansão da ofensiva terrestre, que já rola desde outubro de 2023 e vem se intensificando, aconteceu após a divulgação de vídeos mostrando reféns israelenses em estado crítico, magros e debilitados. As imagens, que deixaram o governo israelense furioso, mostram um refém dizendo estar “à beira da morte”, e outro cavando sua própria sepultura. Meu Deus! Que situação!

O comunicado oficial justifica a decisão afirmando que a “maioria absoluta dos ministros acreditava que o plano alternativo não conseguiria derrotar o Hamas nem garantir o retorno dos reféns”.

O gabinete também aprovou cinco princípios para o fim da guerra: desarmamento do Hamas; retorno de todos os reféns, vivos ou mortos; desmilitarização da Faixa de Gaza; controle de segurança israelense sobre a região; e estabelecimento de um governo civil alternativo, que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina.

Na quinta-feira, Netanyahu reforçou que Israel não pretende anexar Gaza. “Nós não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança”, declarou o premiê a jornalistas em Tel Aviv. A situação é, no mínimo, tensa. A gente precisa acompanhar de perto os próximos capítulos dessa história.

Fonte da Matéria: g1.globo.com