Olha só! O chanceler Mauro Vieira anunciou, numa reunião na Comissão de Relações Exteriores da Câmara na terça-feira (5), que o Brasil vai enviar sua resposta à investigação comercial aberta pelos Estados Unidos ainda este mês, mais precisamente no dia 18 de agosto. Ufa! A gente respira aliviado, né?
Em julho, o representante comercial dos EUA, a pedido do então presidente Donald Trump, iniciou essa investigação, alegando “práticas comerciais desleais” por parte do Brasil. Só que, na real, provas concretas? Zero!
A investigação se baseia na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, que permite aos EUA investigar e, se necessário, aplicar tarifas ou sanções a países com práticas consideradas desleais ao comércio americano. É complicado, né?
Segundo Vieira, o Itamaraty está liderando a preparação da resposta. Ele declarou: “Sobre a investida na Seção 301, que questiona nosso PIX e outras práticas brasileiras absolutamente legítimas, nossa resposta será enviada dia 18 de agosto”. Ele ainda enfatizou, durante uma reunião do Conselhão em Brasília, a importância da “integridade das instituições e da negociação como prática cotidiana”.
A investigação, iniciada em 15 de julho, foi anunciada num documento oficial pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR). O embaixador Jamieson Greer, na época, justificou a ação com base em “ataques do Brasil contra empresas americanas de mídia social e outras práticas comerciais desleais”. Me parece que a coisa tá bem mais política do que comercial…
Trump já havia dado sinais dessa investigação numa carta onde anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. O documento misturava argumentos comerciais e políticos, incluindo um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil, o que não é verdade desde 2009 – os EUA exportam mais para o Brasil do que importam. Isso é incrível, né? Fica a pergunta: será que essa investigação tinha mais a ver com política do que com comércio? A gente fica pensando…
Fonte da Matéria: g1.globo.com