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Putin Anuncia Produção em Massa de Mísseis Hipersônicos com Capacidade Nuclear

Putin, o presidente russo, anunciou na sexta-feira, dia 1º, que a Rússia começou a produzir em massa seus novos mísseis hipersônicos Oreshnik. Olha só, ele também reafirmou os planos de instalar esses mísseis na Bielorrússia até o final do ano! Isso mesmo, ao lado do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Putin confirmou que o exército russo já escolheu os locais para a instalação desses sistemas de mísseis balísticos de alcance intermediário no país vizinho.

“O trabalho preparatório tá a todo vapor, e provavelmente a gente vai concluir tudo antes do final do ano”, disse Putin, revelando que a primeira leva dos Oreshniks já foi produzida e incorporada ao exército russo. Na real, ele vinha prometendo essa produção desde fevereiro de 2023.

O Oreshnik, vale lembrar, foi usado pela primeira vez contra a Ucrânia em novembro de 2024, num ataque a uma fábrica em Dnipro. Na época, Putin garantiu que os sistemas de defesa aérea americanos seriam inúteis contra esse novo míssil, capaz de voar dez vezes mais rápido que o som e carregar ogivas nucleares. Ele chegou a dizer que o poder de fogo combinado desses mísseis seria devastador, comparável a um ataque nuclear! E, para completar, avisou o Ocidente que Moscou poderia usá-los contra aliados da Ucrânia na OTAN. Esse uso experimental, segundo analistas, foi uma resposta à decisão do então presidente americano, Joe Biden, de autorizar Kiev a usar mísseis americanos de longo alcance contra o território russo.

Esses mísseis de alcance intermediário, capazes de atingir de 500 a 5.500 quilômetros, estavam banidos por um tratado da era soviética, que os EUA e a Rússia abandonaram em 2019. Segundo o chefe das forças de mísseis russas, o alcance do Oreshnik permite atingir toda a Europa. Me parece que a situação tá bem tensa…

No ano passado, Putin e Lukashenko assinaram um tratado que garante segurança à Bielorrússia, incluindo o possível uso de armas nucleares russas para repelir agressões. Lukashenko, no poder há mais de 30 anos e dependente de subsídios e apoio do Kremlin, permitiu que a Rússia usasse o território bielorrusso para enviar tropas à Ucrânia em 2022 e também para abrigar algumas de suas armas nucleares táticas. A doutrina nuclear revisada por Putin permite à Rússia usar esse tipo de armamento em “resposta ao uso de armas nucleares e outros tipos de armas de destruição em massa” contra Moscou e seus aliados. A gente precisa ficar de olho nessa situação, pois ela pode se agravar a qualquer momento.

Fonte da Matéria: g1.globo.com