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Trump Impõe Ultimato: Paz na Ucrânia até 8 de Agosto

Eita, que pressão! Donald Trump, o presidente dos EUA, jogou a bomba: quer um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia até 8 de agosto. A informação veio direto do representante do governo americano, John Kelley, durante discurso no Conselho de Segurança da ONU na quinta-feira, 31. Kelley foi direto ao ponto: “Rússia e Ucrânia precisam sentar e negociar um cessar-fogo, uma paz de verdade. Chegou a hora de um acordo, e o presidente Trump deixou claro: até 8 de agosto! Os EUA estão prontos para medidas extras pra garantir a paz”, disse ele, sem revelar quais seriam essas medidas. Uau!

Na real, essa pressão não surgiu do nada. Há dois dias, Trump já havia dado um prazo de 10 dias para Putin encerrar a guerra, ameaçando tarifas pesadíssimas de 100% caso contrário. “Estou dando 10 dias para Putin, a partir de hoje”, esbravejou Trump na terça-feira, 29, durante visita à Escócia.

Olha só como a coisa tá esquentando: duas semanas antes, Trump já havia soltado a ameaça das tarifas de 100% se um acordo não fosse fechado em 50 dias. Na época, um assessor de Putin chamou a atitude de “ultimato teatral”. Mas dessa vez, parece que o tom é outro.

Na segunda-feira, 28, Trump mostrou sua insatisfação com Putin, declarando sua decepção ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na Escócia. Quando perguntaram sobre um possível encontro com Putin, a resposta foi curta e grossa: “Não estou mais tão interessado em conversar com Putin”.

Com essas declarações, a impressão que fica é que Trump acredita que Putin tá enrolando, fingindo negociar. A Ucrânia, aliás, aprovou a redução do prazo. Analistas internacionais temem que as tarifas americanas contra a Rússia possam causar um tsunami no mercado global de petróleo. Mas Trump, tranquilo, disse não estar preocupado.

O Kremlin, por sua vez, disse que não descarta uma reunião entre Putin e Trump em setembro na China, durante as comemorações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Só que a ida de Trump à China ainda não tá confirmada. Enfim, a situação continua tensa, com um prazo curtíssimo para um acordo que pode mudar o rumo da guerra.

Fonte da Matéria: g1.globo.com