Um ataque russo brutal em Kiev, capital da Ucrânia, deixou um rastro de destruição na última quinta-feira (31), resultando em pelo menos seis mortes e 52 feridos, segundo autoridades ucranianas. A situação é realmente grave, pois o exército ucraniano alerta que o número de vítimas pode infelizmente aumentar. Mais de 12 localidades foram atingidas pela ofensiva, causando danos significativos. Olha só o vídeo: [link para o vídeo].
Imagens chocantes mostram o momento em que bombas explodem em diferentes pontos da cidade, um cenário de guerra assustador. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que a Rússia lançou mais de 300 drones e 8 mísseis contra o país. Uma verdadeira carnificina!
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em cena com um ultimato: dez dias para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia, ou enfrentar “tarifas severas” de 100%. “Estou dando 10 dias para o Putin a partir de hoje”, declarou Trump em 29 de julho, durante uma visita à Escócia. O prazo, que termina em 8 de agosto, soa como uma ameaça bem séria. Será que vai acontecer?
Essa não é a primeira vez que Trump ameaça a Rússia com tarifas. Há duas semanas, ele já havia dado um prazo de 50 dias para um cessar-fogo, sob pena de tarifas de 100% para a Rússia e seus parceiros comerciais. Na época, um assessor de Putin chamou a atitude de Trump de “ultimato teatral”. Mas dessa vez, parece que ele está falando sério.
Em 28 de julho, Trump demonstrou impaciência com a lentidão das negociações, afirmando estar decepcionado com Putin. “Vou reduzir aqueles 50 dias para um número menor, porque acho que já sei qual vai ser a resposta”, disse ele ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. A conversa entre os dois líderes, antes de uma reunião na Escócia, deixou claro o descontentamento de Trump com a situação. Ele chegou a declarar: “Não estou mais tão interessado em conversar com Putin”.
Com as declarações de terça-feira, Trump reforça a impressão de que Putin está enrolando, fingindo negociar um cessar-fogo. A estratégia de Trump é claramente uma tentativa de pressionar a Rússia, e a Ucrânia já elogiou a decisão de reduzir o prazo.
Por outro lado, analistas internacionais temem que as tarifas americanas contra a Rússia possam abalar o mercado global de petróleo. Questionado sobre esse risco, Trump mostrou-se despreocupado.
O Kremlin, por sua vez, declarou que não descarta uma reunião entre Putin e Trump em setembro na China, durante as comemorações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. No entanto, a presença de Trump no evento ainda não foi confirmada.
Vale lembrar que Trump já havia anunciado em 14 de julho sua intenção de aplicar tarifas de “cerca de 100%” sobre produtos russos, além das já existentes. A Casa Branca confirmou que a taxa será de fato de 100% caso não haja cessar-fogo no prazo. “Estamos muito, muito insatisfeitos, e vamos aplicar tarifas muito severas se não alcançarmos um acordo em 50 dias”, disse Trump em encontro com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, na Casa Branca. Ele justificou a medida afirmando que “o comércio é excelente para resolver guerras”.
Desde o início da guerra, em março de 2022, os EUA impuseram uma série de sanções econômicas à Rússia, dificultando o comércio entre os dois países. Por esse motivo, segundo a Casa Branca, os russos não foram incluídos no aumento de tarifas anunciado por Trump em abril. Apesar das restrições, o comércio bilateral entre os países ainda existia, somando US$ 3,5 bilhões em 2024, envolvendo produtos como fertilizantes, metais e até combustível nuclear, segundo dados do Escritório do Representante Comercial dos EUA. A situação é complexa, e as consequências das ações de Trump ainda são incertas.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
