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Brasil pode ter política nacional para explorar terras raras, alvo de interesse americano

O Brasil tá mexendo os pauzinhos para criar uma política nacional que impulsione a exploração de terras raras. A ideia é destravar esse setor estratégico, que, na real, chama a atenção dos Estados Unidos, principalmente depois das tretas comerciais com Donald Trump. Imagina só: um decreto que vai regulamentar tudo, desde a extração até o processamento dessas matérias-primas tão importantes.

Olha só, o nome “terras raras” engana, viu? Elas não são tão raras assim, mas são bem difíceis de separar e processar. A gente tá falando de 17 elementos químicos essenciais para eletrônicos, como celulares, turbinas eólicas, e carros elétricos – uma verdadeira mina de ouro do século XXI! São os 15 lantanídeos, mais o escândio e o ítrio. E, acredite, a demanda é gigante, inclusive no setor de defesa militar.

Tudo começou com as negociações tensas com Trump e as tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. Aí, o setor entrou no radar, e bum! O Ministério de Minas e Energia (MME) começou a estudar essa política. A proposta tá em análise, e a expectativa é que ela seja lançada nos próximos meses. Depois, precisa passar pela aprovação no Palácio do Planalto para o presidente Lula assinar. Em Araxá, Minas Gerais, já tem estudos para a produção de superimãs usando terras raras.

Mas, calma lá! Não é só sair explorando. Técnicos do governo acham que não dá pra correr. A complexidade do tema exige calma e planejamento. É preciso ouvir especialistas, analisar impactos ambientais e, claro, pensar numa exploração sustentável. Afinal, ninguém quer acabar com o meio ambiente em busca de riquezas, né?

Segundo apurou o g1, a ideia é investir pesado em pesquisa e tecnologia. Rodrigo Toledo Cabral Cota, do MME, disse numa audiência no Senado em julho: “Esse setor precisa de desoneração, financiamento, apoio tecnológico e parcerias com países que buscam alternativas à China”. Ele também destacou a importância de formar mão de obra qualificada e garantir um ambiente tributário que incentive investimentos, sem esquecer a sustentabilidade e o respeito às comunidades locais.

O MME tem dois grandes objetivos: impulsionar o mapeamento geológico para descobrir novos depósitos e apoiar empresas de pesquisa mineral; e desenvolver a indústria nacional de transformação, processamento e refino, aproveitando essa “janela de oportunidade” que surgiu. Em resumo: é uma aposta estratégica que pode colocar o Brasil em uma posição privilegiada no mercado global dessas matérias-primas. Mas, como tudo na vida, exige planejamento, cuidado e responsabilidade.

Fonte da Matéria: g1.globo.com