O mundo da música perdeu uma lenda. Ozzy Osbourne, o icônico “Príncipe das Trevas” do heavy metal, faleceu aos 76 anos nesta terça-feira (22). John Michael “Ozzy” Osbourne, nascido em Birmingham, Inglaterra, deixou sua marca indelével na história da música como vocalista do Black Sabbath e como um artista solo lendário. Mas, além do talento indiscutível, Ozzy era conhecido por sua personalidade explosiva e por uma série de histórias épicas, muitas delas envolvendo substâncias e situações… digamos, inusitadas. A gente relembra algumas delas, pra você ter uma ideia da trajetória desse cara que, na real, foi muito mais que um simples cantor.
Olha só, em 1981, já em carreira solo, Ozzy estava numa reunião com a gravadora CBS. Segundo o biógrafo Mick Wall, a ideia era soltar pombas, um símbolo de paz, sabe? Mas, com um tanto de álcool no sangue, Ozzy pegou uma pomba e… mordeu a cabeça! Cuspiu sangue na mesa, meu Deus! E não parou por aí, não! Uma segunda pomba teve o mesmo destino. A gravadora ficou chocada, e o próprio Ozzy disse que os executivos juraram que ele nunca mais trabalharia com eles. Imagina a cena!
Mas a história mais famosa – e bizarra – aconteceu em 1982, durante um show. Um fã atirou um morcego vivo no palco. Ozzy, achando que era de borracha, pegou o bicho e… mordeu a cabeça! Era de verdade, gente! Ele precisou tomar vacinas contra a raiva. Até hoje, ele jurava que achava que era um brinquedo. Essa imagem virou um símbolo, uma lenda do rock. Incrível, né?
Nos anos 70, durante uma turnê com o Black Sabbath, Ozzy teve a brilhante ideia de levar um tubarão morto para um quarto de hotel com Tony Iommi. Segundo Iommi, em entrevista ao “New York Post”, Ozzy jogou o bicho pela janela, o desmembrou e espalhou sangue por todo o quarto. Tipo assim, uma festa… bem peculiar.
Em 1972, Ozzy aplicou um spray desconhecido no pênis do baterista Bill Ward, enquanto moravam juntos em Los Angeles. Ele contou à “Rolling Stone” que, quando Ward desmaiou, viu que o produto era extremamente tóxico. Mas, na autobiografia dele, anos depois, Ozzy disse que quem fez isso foi Iommi. Aí, complica, né?
Nos anos 80, numa visita a San Antonio, Texas, Ozzy foi preso por urinar no Alamo, um monumento histórico super importante. O detalhe mais inacreditável? Ele estava vestido com um vestido de Sharon Osbourne, porque ela tinha escondido todas as roupas dele para evitar problemas. Resultado: dez anos banido da cidade! Só foi “perdoado” em 1992, depois de pedir desculpas e doar US$ 10 mil para a preservação do Alamo.
Em outra história maluca, durante uma turnê com o Mötley Crüe nos anos 80, rolou uma competição para ver quem era o mais “louco”. Ozzy, pra provar sua “superioridade”, cheirou uma fileira de formigas na calçada e depois lambeu a urina do baixista Nikki Sixx. Tommy Lee, do Mötley Crüe, confirmou: “Ele venceu. Aquilo era além do humano”.
Em 1989, Ozzy teve um surto por causa do abuso de substâncias e quase matou a esposa, Sharon Osbourne. Ele a estrangulou no sofá, dizendo calmamente que “chegara a hora”. Sharon conseguiu apertar um botão de emergência e chamar a polícia. Ozzy foi preso e ficou internado por meses. O mais inacreditável é que Sharon não se separou dele e nem prestou queixa. Imagina?
A vida de Ozzy Osbourne foi uma montanha-russa de excessos, criatividade e momentos memoráveis. Ele deixa um legado único na história do rock, marcado por música inesquecível e histórias que serão contadas por gerações. Descanse em paz, Príncipe das Trevas.
Fonte da Matéria: g1.globo.com