Olha só que situação! Dias depois de uma briga pública com Elon Musk, o governo Trump avaliou a possibilidade de cancelar os contratos da SpaceX com o governo americano, segundo o jornal The Wall Street Journal. Na real, assessores do então presidente chegaram a analisar a situação, mas chegaram à conclusão de que boa parte desses contratos são essenciais para o Departamento de Defesa e a NASA. Ufa!
A revisão, que envolveu diversas agências, analisou o valor dos contratos e a possibilidade de outras empresas assumirem as tarefas. Acontece que, segundo o governo, poucas empresas têm a tecnologia necessária para substituir a SpaceX no momento. Isso aí mostra o quanto Musk é importante nesse setor, né?
Vale lembrar que Elon Musk deixou o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) em maio de 20XX. Trump o havia nomeado para cortar gastos federais, mas, apesar de milhares de empregos e contratos cortados, as metas de economia não foram alcançadas. Apesar da saída discreta, Trump elogiou Musk em uma cerimônia de despedida, dizendo que ele “trabalhou incansavelmente ajudando a liderar o programa de reforma governamental mais abrangente e consequente em gerações”.
Mas a relação entre os dois, que começou bem, esfriou bastante em junho. Tudo começou com uma troca de farpas nas redes sociais. Depois de alguns sinais de trégua, a situação piorou, com Trump chegando a cogitar até a deportação de Musk!
O principal motivo da discórdia? Uma declaração de Trump na Casa Branca, onde ele disse estar decepcionado com as críticas de Musk a um projeto de lei orçamentária aprovado no Congresso. Para piorar, Musk anunciou a criação do “Partido da América”, declarando guerra aos Republicanos e Democratas, colocando-se diretamente como opositor político de Trump.
A briga virtual entre os dois foi intensa. Me parece que, a princípio, a ideia de cancelar os contratos da SpaceX foi uma resposta à postura de Musk. Mas, no fim das contas, a dependência tecnológica da SpaceX para o governo americano pesou mais. Afinal, nem tudo é só política, né?
Fonte da Matéria: g1.globo.com
