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Milionário investe milhões em busca da juventude eterna: boné anti-calvície e choques elétricos são os novos aliados

Bryan Johnson, um empresário milionário, virou notícia novamente por sua obsessão com a juventude eterna. Aos 47 anos, ele afirma querer alcançar a saúde física de um jovem de 18, tratando seu corpo como uma máquina programável. Sabe? Ele monitora tudo! Peso, IMC, sono… tudo é medido diariamente em uma clínica particular, montada em sua própria casa! E olha só a rotina: dezenas de comprimidos por dia, última refeição às 11h… Uau!

Tudo isso faz parte do chamado “Protocolo Blueprint”. Além da dieta e dos remédios, ele inclui sauna, um boné com luz vermelha para combater a calvície (tipo uma injeção de ânimo nos fios!), e, acredite se quiser, sessões de terapia com ondas de choque! Em maio, ele revelou receber 4.500 choques pelo corpo três vezes por semana. Isso mesmo, 4.500 choques! Dá até um arrepio, né?

O método é dinâmico. Já teve transfusão de plasma do filho (sem resultados positivos, aliás), uso de anel peniano contra disfunção erétil e até terapia em cabine de alta pressão de oxigênio. Muitos médicos questionam a abordagem, principalmente pelo número absurdo de comprimidos e pela restrição alimentar extrema. E, pra piorar, o próprio Johnson admitiu que uma das substâncias testadas teve efeito contrário, acelerando o envelhecimento! Imaginem só?

A rotina dele é de dar inveja (ou medo):

* Acorda às 4h30 e dorme às 20h30;
* Malha uma hora por dia;
* Faz sessões de sauna;
* Toma 54 comprimidos diariamente;
* Se submete às ondas de choque;
* Usa o boné de luz vermelha;
* Dieta vegana, com limite de 2.250 calorias;
* Nada de álcool, gordura ou açúcar;
* Última refeição às 11h (um método já desacreditado pela ciência).

Ele compartilha tudo nas redes sociais, com quase 2 milhões de seguidores no Instagram e 1,7 milhão de inscritos no YouTube. E, claro, aproveita a fama para vender seus produtos “antienvelhecimento”, como um azeite de oliva a US$ 35. Marketing esperto, né?

O “Blueprint”, além do protocolo, virou nome de sua empresa e de um movimento que ele compara a uma religião, retratado no documentário “Don’t Die” (2023). No filme, Johnson afirma ter reduzido sua idade biológica em 5,1 anos. Mas, segundo o The New York Times, entre 2022 e 2024, seu envelhecimento foi equivalente a 10 anos!

A polêmica não para por aí. Oliver Zolman, ex-médico de Johnson, deixou a empresa por preocupações com os produtos vendidos. Uma pesquisa interna com 1.700 pessoas mostrou reações adversas em mais de 60% dos participantes, incluindo casos de pré-diabetes. Médicos alertam para os riscos do uso excessivo de suplementos e dietas restritivas.

Johnson, com patrimônio estimado em US$ 400 milhões (dados de 2023 da Fortune), é fundador da Kernel, empresa que produz capacetes neurológicos de US$ 50 mil. Ele ficou famoso pela criação da Braintree, plataforma de pagamentos vendida ao PayPal por US$ 800 milhões em 2013.

Sua vida pessoal também é cercada de controvérsias. Seu divórcio da cineasta Taryn Southern, em 2019, após o diagnóstico de câncer dela, resultou em processos judiciais. Taryn acusou Johnson de manipulação emocional e descumprimento de acordo financeiro, acusações negadas por ele. Johnson venceu a ação e ainda processou Taryn por quebra de confidencialidade, resultando em uma condenação de US$ 584 mil para ela. Além disso, outros ex-funcionários entraram com queixas sobre acordos considerados abusivos. A saga de Bryan Johnson é, sem dúvida, uma mistura de ambição, polêmica e questionamentos éticos sobre a busca incessante pela juventude.

Fonte da Matéria: g1.globo.com