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Cazuza Exagerado: Imersão sensorial relembra 35 anos sem o ícone da MPB

Trinta e cinco anos depois da partida de Cazuza, uma exposição no Rio de Janeiro promete uma experiência inesquecível. Esqueça só olhar fotos ou ouvir músicas! “Cazuza Exagerado” convida você a *viver* o universo do artista, usando todos os seus sentidos. A mostra não é só uma retrospectiva; é uma viagem no tempo e no espaço, reconstruindo cenários icônicos e oferecendo momentos de pura emoção.

Logo na entrada, você encontra o Cazuza criança: com apenas cinco anos, já pintava mundos imaginários, sem imaginar que a vida lhe daria um “cheque em branco” para criar versos que marcariam gerações. A jornada continua com um gravador de fita cassete, onde o jovem Agenor de Miranda Araújo Neto registrava suas primeiras composições – muitas delas, sucessos que ecoam até hoje.

“Comecei a ouvir Cazuza ainda no colégio, e acho que o que me pegou foi a forma como ele escreve. Ele consegue tocar todo mundo”, conta Josiane Santa, enfermeira e fã. Já Julia Rosa, estudante, escolhe a leveza de “Exagerado”: “A letra é linda e contagiante!”.

Um dos momentos mais emocionantes? A réplica perfeita do camarim do último show de Cazuza, “O Tempo Não Para”. Fotos dos pais, figurino original… tudo lá! E, sabe o que é incrível? Ao entrar no corredor que leva ao camarim, você ouve a plateia gritando o nome dele – uma imersão total!

E a imersão continua! Em seguida, um holograma de Cazuza surge no palco, como se ele estivesse ali, de novo, num show ao vivo. Impressionante!

“Cazuza tinha duas faces: o ‘Cazuza Exagerado’, comunicativo, que conquistava multidões, e o Cazuza mais íntimo, o ‘Caju’, conhecido apenas por poucos amigos”, explica Ramon Nunes Mello, curador da exposição. Essa dualidade permeia toda a mostra, das imagens aos manuscritos, incluindo gravações inéditas do filme “Cazuza: Boas Novas”, dirigido por Nilo Romero, parceiro musical em clássicos como “Brasil”.

Romero lembra: “Cazuza era direto, sem afetação. Criativo, intenso, mas surpreendentemente objetivo. Às vezes, a gente esquecia um pedaço da letra à noite, e no dia seguinte ele chegava com tudo pronto!”.

No dia 7 de julho, data que marcou 35 anos de sua morte, Ney Matogrosso, amigo e referência para Cazuza, cantou “Poema”, uma das letras mais profundas do artista. “Muita gente chora ao ouvir. Ela evoca memórias. Acho que é a minha música mais tocada nas plataformas digitais”, comentou o cantor.

Para finalizar, a Sala 9, “Eu Ando Muito Bem Acompanhado”, recria um dos lugares favoritos de Cazuza e sua turma: a Pizzaria Guanabara. Ali, o público interage com representações de figuras importantes na vida do artista, como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat, Bebel Gilberto e Sandra de Sá.

Rebelde, doce, apaixonado pelo samba de Cartola e pelo rock de Janis Joplin, Cazuza continua sendo um espelho das contradições e paixões de sua época – e da nossa também. Essa exposição prova que, para ele, o tempo realmente não para.

**Serviço: Cazuza Exagerado**

🗓️ **Quando?** A partir de 12 de junho
⏰ **Horário:** Segunda a sábado, das 10h às 22h / Domingos e feriados, das 13h às 21h
📍 **Onde?** Terraço do Shopping Leblon – Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon
💲 **Entrada:** Segunda a sexta: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia) / R$ 100 (Flex)
Fins de semana e feriados: R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia) / R$ 120 (Flex)
Ingresso Social: R$ 50 (venda apenas na bilheteria, veja as condições no site)
🔞 **Classificação:** Livre
🎟️ **Ingressos:** [link para o site] (inserir link aqui)

Fonte da Matéria: g1.globo.com