Nossa! A Ucrânia acusou a Rússia de realizar, na madrugada desta quarta-feira (9), o maior ataque com drones de toda a guerra. Foram mais de 700, gente! Segundo o Exército ucraniano, além dos drones, 13 mísseis balísticos também foram lançados. No total, 741 projéteis! A defesa aérea ucraniana conseguiu interceptar a maioria: 718 drones e 7 mísseis. Apesar disso, a tragédia deixou pelo menos oito mortos, segundo autoridades locais.
O presidente Zelensky, indignado, chamou o ataque de “revelador” e pediu novas sanções contra a Rússia, especialmente contra suas exportações de petróleo — a principal fonte de renda do país. “Precisa-se aplicar uma pressão que obrigue a Rússia a pensar em acabar com a guerra, e não em lançar novos ataques”, disparou Zelensky. Ele ainda destacou que, “esse ataque demonstra, mais uma vez, a urgente necessidade de sanções severas contra o petróleo russo, que financia a máquina de guerra de Moscou há mais de três anos, enquanto tantos esforços são feitos para a paz e um cessar-fogo”.
Sabe? Esse ataque russo também parece ser um desafio direto a Donald Trump. Na terça-feira, Trump declarou que “não estava feliz” com Putin, chamando-o de “inútil” que “fala muita besteira” e que estava “matando muita gente”. Ele até mencionou a possibilidade de novas sanções contra a Rússia. O Kremlin, por sua vez, disse não ter se abalado com as declarações do ex-presidente americano.
Esse ataque bateu todos os recordes anteriores! A quantidade de projéteis disparados pela Rússia em um único dia superou, e muito, o recorde anterior, registrado na sexta-feira passada (4), com 550 drones e mísseis lançados, principalmente contra Kiev. A escalada de ataques nas últimas semanas é nítida, com a Rússia aumentando constantemente o número de projéteis lançados.
Zelensky apontou Lutsk, no noroeste do país, como o principal alvo do ataque desta quarta. Mas, olha só, houve relatos de danos em mais dez regiões: Dnipro, Zhytomyr, Kiev, Kirovohrad, Mykolaiv, Sumy, Kharkiv, Khmelnytskyi, Cherkasy e Chernigov. A região de Donetsk foi a mais atingida, com oito mortes confirmadas pelo gabinete do procurador-geral local.
O Ministério da Defesa russo, por sua vez, afirmou ter realizado “um ataque aéreo em grupo com armas de alta precisão e longo alcance”, incluindo mísseis e drones, visando a infraestrutura militar aérea ucraniana. Segundo eles, todos os alvos foram atingidos. Mas, né? Essa versão não condiz com os números apresentados pela Ucrânia.
O ataque a Kiev na sexta-feira passada durou horas, do início da noite até as 9h do dia seguinte, no horário local. A população passou a noite em abrigos subterrâneos, em estações de metrô, sob o estrondo de explosões e o zumbido constante dos drones. Na ocasião, 28 pessoas ficaram feridas. Esse ataque ocorreu horas depois de uma conversa telefônica entre Trump e Putin, na quinta-feira, que, segundo Trump, não resultou em “nenhum progresso”, deixando-o decepcionado. O Kremlin, por sua vez, afirmou que a conversa durou quase uma hora e que Putin reafirmou que a Rússia “não abrirá mão de seus objetivos” na Ucrânia.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
