Conhece o feijão barrigudo? E o trivicía? Pois é, eu conheci! A reportagem do g1 foi até Santa Cruz, em Pernambuco, encontrar Chico Peba, um agricultor que tá preservando um verdadeiro tesouro: sementes crioulas do sertão do Araripe. Sabe, aquelas sementes nativas, ou que se adaptaram direitinho ao clima da região? Um trabalho incrível!
Em duas mesas improvisadas no armazém da casa dele, Chico mostrou pra gente centenas de sementes, algumas com histórias de gerações. Não são só grãos que alimentam, não! Elas carregam a história da família dele, a cultura toda do sertão! É de arrepiar, sabe?
Essas sementes são chamadas de crioulas ou tradicionais. São grãos nativos, ou que se adaptaram ao clima local. Elas também têm um significado cultural e emocional fortíssimo pra região, pra comunidade, pra família. Olha só que riqueza!
Entre as preciosidades que Chico guarda com tanto carinho, estão:
* **Feijão trivicía:** Esse feijão tá na família dele há gerações! Uma herança deliciosa, né?
* **Feijão andu (ou guandu):** Outro feijão tradicional, forte e resistente.
* **Feijão barrigudo:** O nome já diz tudo, né? Um feijão diferente, com uma história pra contar.
* **Mulungu:** Uma semente que, além de tudo, tem um valor cultural enorme na região.
* **Milho dente de cavalo:** Veio da Bahia, mas se adaptou perfeitamente ao sertão pernambucano. Chico contou que foi uma adaptação incrível!
* **Milho ligeiro:** Esse milho é rapidinho! Ele planta junto com o milho tardio, pra garantir a colheita, aconteça o que acontecer. Se a chuva chegar cedo, o ligeiro salva a lavoura. Se atrasar, o tardio garante a segurança alimentar. Que estratégia inteligente!
* **Milho médio:** Um meio-termo entre o ligeiro e o tardio, com tempo de desenvolvimento intermediário.
* **Milho metade roxo, metade amarelo:** Uma beleza de milho, com cores vibrantes!
* **Milho branco:** Um clássico, sempre presente na mesa dos sertanejos.
* **Mucunã:** Mais uma semente tradicional, cheia de história.
* **Cabaça:** Além de alimento, a cabaça também serve pra outros fins, como artesanato.
Chico Peba é, sem dúvida, um guardião dessas sementes, um verdadeiro herói anônimo que preserva a biodiversidade e a cultura do sertão do Araripe. Ele merece todo nosso reconhecimento! A preservação dessas sementes é fundamental para manter viva a cultura regional e garantir a segurança alimentar da população. Me parece que o trabalho dele é um exemplo pra gente seguir.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
