Elon Musk, o bilionário da Tesla, anunciou planos ambiciosos para criar um novo partido político nos EUA, o “Partido da América”. A ideia, segundo ele, é contrabalançar o poder dos Democratas e Republicanos e, principalmente, frear a aprovação de projetos de lei considerados prejudiciais, como o megapacote fiscal proposto por Donald Trump. Na real, Musk tá apostando alto! Ele acredita que, com uma bancada pequena, mas bem posicionada, o partido pode ser decisivo em votações cruciais.
“Tipo assim, a gente foca em 2 ou 3 cadeiras no Senado e umas 8 a 10 na Câmara”, escreveu Musk no X, sua rede social. “Com as margens legislativas tão apertadas, isso já seria o bastante pra ser o voto decisivo em leis polêmicas, garantindo que elas reflitam a vontade real do povo”, completou. Olha só a estratégia!
A ideia surgiu como resposta direta ao pacote fiscal de Trump, aprovado no Congresso na quinta-feira (3). Musk já havia alertado, na segunda (30), três dias antes da votação, que a proposta poderia levar o país à falência. Isso porque o pacote, que prevê cortes de impostos e redução de programas sociais, adiciona US$ 3,3 trilhões (cerca de R$ 18 trilhões) à dívida nacional até 2034, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO). Com um déficit atual de US$ 36,2 trilhões (R$ 197,3 trilhões), especialistas temem um colapso fiscal.
Antes mesmo do anúncio oficial, Musk fez uma enquete no X perguntando aos seus seguidores se um novo partido era necessário. Mais de 60% votaram sim. Me parece que a ideia pegou!
O “Partido da América” seria uma alternativa ao sistema bipartidário que domina a política americana. Musk até já avisou que vai trabalhar pesado para que congressistas que apoiarem o pacote de Trump percam as próximas eleições, em 2024. Vale lembrar que ele foi um dos principais financiadores da campanha republicana, ironicamente.
O pacote fiscal de Trump, aprovado com larga margem, inclui: cortes de impostos para famílias e empresas, aumento da dedução padrão do imposto de renda, benefícios fiscais para empresas, revogação de incentivos para energias renováveis e aumento de verbas para políticas anti-imigração e gastos militares. Sabe, uma série de medidas que geraram muita controvérsia.
A relação entre Musk e Trump, antes amigável, azedou. Musk deixou o governo Trump em maio, após comandar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), onde demitiu milhares de funcionários. Apesar de elogios iniciais de Trump, a parceria desabou após críticas de Musk ao pacote fiscal. A troca de farpas nas redes sociais, entre o X e o Truth Social, confirmou a ruptura. Trump chegou a ameaçar cortar subsídios e contratos governamentais de Musk. Ufa! Parece novela mexicana!
Fonte da Matéria: g1.globo.com