
Companhia pediu, em processo movido no Brasil, que vídeo seja retirado do ar no mundo todo. Google diz que tribunais brasileiros não podem fazer essa exigência. Imagem de um avião da Latam; companhia quer remoção de vídeo que acusa funcionário de abuso sexual. Latam/Divulgação O Google processou a Latam em um tribunal federal dos EUA na quinta-feira (12) após a aérea exigir a remoção de um vídeo no Youtube que acusa um funcionário de abuso sexual, disse a agência de notícias Reuters. A companhia aérea processou o Google em 2018, no Brasil, exigindo que o vídeo seja apagado no mundo todo. A big tech, por sua vez, afirma que os tribunais brasileiros não podem fazer essa exigência. O Google alega que a Latam tentou “contornar” as proteções à liberdade de expressão previstas na Constituição dos Estados Unidos, ao abrir um processo no Brasil. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar, na próxima semana, se tem autoridade para ordenar a remoção do vídeo em todos os países. “A Latam não recebeu nenhuma comunicação oficial sobre o processo judicial”, disse a aérea à Reuters. O caso começou em 2018, quando o americano Raymond Moreira, que mora na Flórida, postou dois vídeos no YouTube falando que seu filho de 6 anos relatou ter sofrido abuso sexual de um funcionário da Latam, enquanto viajava como menor desacompanhado. Moreira processou a companhia aérea na Flórida em 2020 e fechou um acordo confidencial com a empresa. Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais
Fonte da Máteria: g1.globo.com
O Google processou a Latam nos EUA porque a companhia aérea exigiu a remoção global de um vídeo no YouTube que acusa um funcionário de abuso sexual, alegando que tribunais brasileiros não podem fazer tal exigência.
A Latam processou o Google em 2018 no Brasil, buscando a remoção do vídeo em todo o mundo.
O Google argumenta que a Latam tentou contornar as proteções à liberdade de expressão previstas na Constituição dos EUA ao abrir um processo no Brasil, e que tribunais brasileiros não têm jurisdição para determinar a remoção de conteúdo globalmente.
O vídeo, postado por Raymond Moreira, relata que seu filho de 6 anos teria sofrido abuso sexual por um funcionário da Latam durante uma viagem como menor desacompanhado.
O STF deverá julgar se tem autoridade para ordenar a remoção do vídeo em todos os países.